quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Corsets e Espartilhos. SUPER INDICO!

Quem já usou sabe que, a princípio, é sim um pouco desconfortável. Difícil de colocar, de tirar, e até de respirar. Mas quando nos olhamos no espelho tuuudo vale a pena. Até ficar sem respirar e sentir todas as costelas se sobrepondo! Mas CAAALMA!!!

Os corsets exercem um domínio sobre as mulheres a séculos e hoje eles são beeeeem mais confortáveis.







Um pouco de história...


Apesar da imediata associação com as minúsculas cinturas vitorianas, o corset data de muito antes. Desde que apareceu na história da moda, no século XVI, esta vestimenta tem sido usada como suporte e controle para as formas naturais do corpo.

Entre a Antigüidade e a Idade Média, o suporte ao busto e à cintura era geralmente feito com faixas de tecido, quando era feito. Nos séculos XIII e XIV, amarrações e materiais mais rígidos incorporados às próprias vestes ajudavam a moldar o corpo numa forma esguia. Essa idéia evoluiria para o kirtle, um tipo de colete engomado e/ou reforçado com cordas (como barbatanas), amarrado na frente. Eventualmente, o kirtle se mudaria para dentro das roupas. Mais tarde, a idéia de “vestido” seria enfim separada em corpete e saia, permitindo que o corpete fosse justo e retilíneo, enquanto a saia poderia ser absurdamente volumosa com a ajuda de anáguas engomadas e crinolinas.

De um ponto de vista prático, ter uma peça única feita exclusivamente para moldar o corpo seria muito mais racional do que reforçar todas as outras peças do guarda-roupa, e colocar a tensão do suporte nessa peça ajudaria também a estender a vida útil do vestido.

O uso permanente do corset poderia fragilizar a coluna com o tempo, atrofiando os músculos que a sustentam. Alguns modelos eram mais nocivos, como o chamado pipe-stem, onde a cintura em seu ponto mais estreito se alongava verticalmente por de um a dez centímetros; ou o wasp, em que a cintura se formava a partir das costelas numa linha reta, e depois se expandia para o quadril de maneira dramática, quase sem curvas. Mas a maioria das mulheres apenas queria suavizar sua cintura para a delicada forma de ampulheta - até 10 centímetros de redução não chegavam a comprometer o conforto ou saúde - além de achatar o ventre e suportar o busto; o corset não chegava aos quadris e sempre cobria o peito.

Com o passar do tempo, os vestidos foram ficando mais esguios e menos rodados; as crinolinas eram trocadas por anquinhas traseiras, e boa parte das anáguas foi eliminada anáguas (restavam apenas uma ou duas, quando cinco não eram incomuns no começo deste século). O aço foi substituindo a barbatana de baleia, cada vez mais rara. A silhueta foi tomando a forma de um "S" - o peito estufado, a barriga reta e o derriére empinado. A linha do busto ficou mais baixa e o corset chegava a cobrir os quadris. Achatar o estômago e manter a postura, na Belle Époque, era mais importante do que uma forma de ampulheta, e os corsets da época eram considerados "saudáveis" por conta disto.

As formas neoclássicas, naturais e fluidas, voltariam à moda novamente. Supostamente não se deve usar nada sob um vestido em viés de Mme Vionnet, no começo do século XX. O sutiã já havia sido inventado, e começava a ficar popular. Os tecidos elásticos também davam novas possibilidades de controlar as formas.
Corsets Overbust

 Corsets Underbust



Hoje existem também os Tight Lacing, ou "laço apertado" em uma tradução literal, é o nome dado à prática de usar um corset por longos períodos, no intuito de alterar a silhueta reduzindo a cintura. O Corset utilizado para este fim é uma evolução dos espartilhos que nossas bisavós e tataravós usaram, que não tem nada a ver com o que hoje chamamos de espartilho encontrado à venda em lojas de lingeries e sex-shops.
Os Corsets são construídos com tecidos resistentes, em várias camadas e com reforços em áreas estratégicas, amarrados nas costas e com barbatanas rígidas, normalmente de aço.
É fato conhecido desde a Idade Média que a pressão constante do Corset sobre a cintura e costelas inferiores por 16 a 24 horas por dia acaba por curvar gradualmente as costelas flutuantes, e com o tempo a alteração se torna definitiva. Porém, além do Tight Lacing exigir disciplina e força de vontade, deve ser praticado com critério, pois assim como a redução da cintura é um fato historicamente comprovado, também é indiscutível que o uso de forma exagerada ou com pouco critério pode ocasionar vários problemas de saúde. 



Tight Lacing

Dica


Eu tenho um Corset preto Underbust. Comprei na galeria do rock. Mas indico a vocês que comprem sob encomenda, com as medidas do seu corpo. É uma peça relativamente cara e o ideal e que fique perfeita no seu corpo!
Vou deixar aqui o link do site de um amigo meu, o George Sérgio. Ele é de Sorocaba, e faz Corsets sob encomenda. Um mais lindo que outro e com preços dignos!!!!

Bom meninas, espero que tenham gostado. Beijinhos e até o próximo post!!!

3 comentários:

  1. Adorei o post. Não sabia dessa história do Tight Lacing, bem interesante.

    Beijos Rafa e parabéns pelo blog.

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  2. Adorei!! E já ansiosa para o próximo post. Bjoo

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  3. UUUUaaauuuuuu ae sim... arrasouuu
    tal shoooow seu blog

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